Recíproca, absolutamente, recíproca. Às vezes injusta, mas só às vezes. Sonha não muito alto, mas sonha. Capaz, completamente, capaz. Cheia de vontades, porém, querer não é poder. Reservada, não que pareça ser, mas é. Conhece todo mundo, mas não conhece ninguém. Todo mundo a conhece, mas não sabe como, exatamente, é. Julgada, mas também julga. Estudiosa, ou não. Carinhosa, toque brando pelo rosto. Beijos, sensualmente, pela boca. Abraço, brutalmente, delicioso. O que é viver? O que é amar? Não sabe. Apenas vive, e apenas ama. Curiosa ao que interessa, e se interessa, quer saber. Quando sabe? Nenhum espanto, a capacidade das pessoas está além de suas imaginações. Imagina, não muito, não gosta de ilusões. Sonhadora de pés no chão... Será que existe? Confuso. Entrelinhas. Alegria é seu sobrenome. Caso a tristeza bater na porta, pede pra dizer que não está. Pois está ocupada demais para ficar triste ou pensar nas coisas ruins da vida. Novamente confuso. Como ela consegue? Nem ela mesma sabe, só sabe que é assim. Dançar faz parte, intensamente, da sua vida. Acha que é uma arte. Suavemente ela dança pelo salão, encanta todos à vista. Gestos brandos nas mãos, passares, sedutores, nas pernas... Nas suas lindas pernas. Doce olhar, aparentemente. Sedutor em suas extremidades. Ela existe? Sorri ao perguntarem, porém, não os responde. Qual é o mistério? Cautelosa segue. Intromissões? Acontecem, porém, não são admitidas. Regras? Há uma: não as seguir. Quem é ela? Aquela que apenas é, sem explicações.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário