segunda-feira, 1 de março de 2010

Um ser falaz.

DeNão é medo de amar, é medo de sofrer. O amor de hoje está tão leviano, não é mais o mesmo do século XIX. Não é igual ao dos grandes romantistas, os grandes apreciadores do amor e do sofrimento causado por ele. É um amor diferente, é passageiro. Digamos, de borboleta. Como alguém há de amar assim? Amar hoje e esquecer amanhã? Para o amor isso é impossível. Amor é um ser estranho, irracional, o engano. É traiçoeiro!
Se o amor dependesse apenas de um ser para ser o "anjo", ninguém morreria por ele, não seria tão intenso. Ele veio para testar, para saber até onde o ser humano somos capazes de chegarmos, até onde somos capazes de fazermos outro feliz. É saber se somos dignos de sermos felizes.
O amor é capaz de desregular o nosso emocional, e capaz de tirar todas as nossas forças, tira o fôlego! É capaz de fazer esquecermos de todos os males quando estamos com o amado.
É um ser abstrato que concretiza qualquer outro ser.
Mas também é capaz de tirar a sua vida; fazer-lhe chorar, sofrer, enlouquecer, enfurecer-se e matar.
O amor será o sentimento mais puro, forte e indecifrável até que invente sentimento mais sublime, ou seja, nunca!

Fora tudo o que quero, eu só quero você.

Cadê tu, meu amor, que ainda não chegaste?
Quando chegares meu amor contigo trazes
A felicidade, meu amor, em meu peito arde
Arderá só em ver que em meus olhos olhaste.

À tua espera tenho que ficar
Pois és tu que fazes meu coração pulsar
É por ti que meu sorriso dou
Esperar-lhe-ei por mais uma vida se preciso for

Mas se tu não chegares, meu amor
Meu peito arderá de dor
E outro amor tão grande não haverá
Mesmo que distantes tivermos que ficar

O som dos pássaros me lembram você
À tua esperar farei o tempo correr
Fora tudo o que quero
Eu só quero você.